sábado, 26 de maio de 2012

Prólogo

Depois de muita energia gasta com os preparativos finais e já tendo mudado a data de partida algumas vezes, partimos no dia 5 de maio rumo à uma viagem que nem em nossos sonhos mais profundos poderia ser possível: Contornar a vasta e ainda misteriosa América do Sul em 18 meses.
Partimos de Araraquara com a forte sensação de que ainda tinhamos muito por arrumar, mas se não partíssemos ali, naquele momento, não partiríamos jamais.
Depois de nos despedirmos da família, sem saber quando nos encontraríamos de novo seguimos para Guarapiranga rumo à Ribeirão Bonito.
No caminho, pessoas curiosas que tinham nos visto na televisão nos desejavam boa viagem e que Deus vos acompanhe.
Pela estrada, o silêncio de sábado a tarde ia aos poucos nos acalmando e as bicicletas, extremamente carregadas nos levavam para, para o desconhecido.
Acampamos em uma floresta de eucalíptos, era uma noite de lua cheia e somente ali pudemos perceber o quanto estávamos sós com todo o continente pela frente.
Chegamos em Brotas por uma estrada de terra já conhecida por nós, montamos acampamento no camping Jacaré e fomos visitar a feira que acontecia na cidade.
Lá conhecemos a Any, Márcio e a Valéria, todos artesões do Vale do Ribeira. Nos tornamos bons amigos e além de nos darem vários conselhos sobre a região, nos presentearam com produtos feitos de banana que passaram a ser parte de nossa alimentação.
Como os planos sempre mudam nesse tipo de viagem, resolvemos deixar Barra Bonita pra lá seguir pra São Pedro, caminho que já conhecíamos. Esse foi o conselho de várias pessoas que conversamos e disseram que do contrário pegaríamos muitos caminhões de cana e pista sem acostamento.
Depois de tomar uma garapa, café e uma boa prosa com o Paraná pela estrada, chegamos no vilarejo de Santo Antonio. Acampamos ao lado da Igreja sob a permissão de D. Santa.
Noite fria e com bastante vento, resolvemos fazer uma boa sopa pra esquentar.
No dia seguinte descemos a linda serra de São Pedro e aproveitamos pra reparar o equipamento, costurar o alforje e comprar parafusos para os bagageiros.
Resolvemos pedir abrigo no corpo de bombeiros e prontamente nos receberam com muito entusiasmo.
Daí em diante passando por Piracicaba e Salto ficamos nos bombeiros e sempre muito bem recebidos.
Chegamos por fim à Sorocaba onde não foi possível ficar nos bombeiros apesar de nos receberem muito bem e oferecerem o jantar. Conseguiram que ficássemos no batalhão de polícia CPI7.
Novamente nos receberam muito bem e o Coronel, também um entusiasta da bicicleta conseguiu até uma matéria na TV para nós. Quem diria!
Lá encontramos também o Marcelo Catibira, grande amigo de faculdade e de muitas viagens, nos levou até a Decathlon para comprar alguns equipamentos.
Ainda em Sorocaba conhecemos o bombeiro Matochi que trocou seu saco de dormir super quente pelo meu magrinho mais uma flauta de bambu. Foi uma enorme gentileza sua pois eu estava literalmente numa fria com o meu.
Valeu demais Matochi! Espero que a flauta te seja sempre uma companheira nas horas de solidão.
Daí pra frente o clima virou e pegamos frio e muita chuva. Acampamos em Piedade no parque ecológico e depois dormimos no bairro do Rio Turvo na casa do Zé e da Rosa.
O tempo só estava piorando quando de fato chegamos em Tapiraí, paramos em um posto pra nos escondermos da chuva e logo fizemos amizade com o Gaúcho borracheiro. Nos aconselhou a pegar uma carona até Iguape devido ao mau tempo e às péssimas condições da pista.
Fomos convidados pro almoço e logo chegou o Carlos (Bicudo) seu amigo que nos daria uma carona de caminhão até Iguape no Vale do Ribeira.

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Lugares a serem visitados


Planejamento

Em construção...

Equipamentos

Em construção...

Alimentação

Em construção...

Pernoite


Quando se viaja de bicicleta pode-se escolher a maneira como se vai pernoitar.
As maneiras mais acessíveis pra quem tem pouco dinheiro são o camping selvagem ou em fazendas e dormir na casa das pessoas, seja por convite, coisa muito comum no dia-dia do cicloturista ou através do couchsurfing.
Para acampar, a escolha do tipo de barraca vai depender muito da duração da viagem, do clima e da quantidade de pessoas, já que pode-se dividir a bagagem.
Para climas tropicais como o da maior parte do Brasil e para viagens relativamente curtas recomendamos a barraca Quechua 2 seconds. A grande vantegem dessa barraca é a rapidez para ser montada e desmontada, trabalho que realizado diariamente torna-se muito desgastante e acaba por roubar um tempo precioso.
A única desvantagam dessa barraca é o formato circular quando está desmontada, é um pouco difícil de carregar mas com uma boa organização na bagagem creio que não haverá problemas.
Viagens mais longas e com climas mais severos requerem barracas mais apropriadas. No nosso caso estamos levando uma Manaslu Trip, ótimo espaço interno (2 pessoas), muito respirável, varetas de alumínio com longa durabilidade e 2 avancês para proteger os equipamentos da chuva.
A única desvantagem é o peso 4,35 kg, para 2 pessoas dividindo a bagagem acaba por ser acessível e abrimos mão da praticidade da 2 segundos, mas no final sem dúvida foi uma ótima escolha.
Nós levamos também uma tenda (Tarp- Quechua) para ter espaço coberto onde possamos cozinhar protegidos do vento e da chuva.
Uma lona plástica também é aconselhável para forrar o chão da "varanda" evitando o contato direto com a terra que muitas vezes estará úmida e com vegetação.
Para a prática de camping selvagem aconselhamos sempre encontrar lugar bem antes do pôr do sol, procurar sempre por lugares que não sejam passagem de ninguém, totalmente fora da vista de pessoas e evitar fazer barulho.
O local ideal deve ser seguro, limpo e silencioso, essa é a melhor maneira de ter uma boa noite de sono para continuar o pedal no dia seguinte. Na zona rural pode-se encontrar lugares com essas características mais facilmente, acampar perto de cidades grandes principalmente próximo à periferia pode ser bastante perigoso.
Deve-se ainda ficar atento se o lugar que escolheu para montar a barraca não fica em uma baixada que pode alagar caso chova, se o terreno é devidamente plano e sem pedras e pontas de pau que podem vir a perfurar a barraca e se não existe o perigo de cair um galho seco ou uma jaca sobre a barraca.
É necessário prestar a atenção em tudo e pensar em todas as possibilidades pois em um lugar de difícil acesso não se pode vacilar, o preço pode ser caro.
Caso seja difícil encontrar um lugar adequado, uma boa saída é pedir abrigo em fazendas, claro que não se deve confiar cegamente em todo mundo, pedir um pouco de água e estabelecer um primeiro contato, conversar um pouco ajuda a conhecer um pouco as pessoas e sentindo segurança é só pedir pra montar a barraca.
Ainda pra quem viaja com pouca grana existe o couchsurfing, uma comunidade de pessoas que viajam o mundo e trocam hospedagem sem custo algum, uma ótima maneira viajar barato e principalmente, de fazer novos amigos.
Para quem não está com os recursos limitados e prefere um pouco mais de conforto, deixamos aqui uma lista com algumas pousadas e campings por onde passamos:

Analândia                                Brotas
                                       
Cananéia                           Camburi - São Sebastião




Ilhabela                                   Peruíbe                                                      





Socorro                        Trindade - Paraty
                                                             

quinta-feira, 29 de março de 2012

9° dia - 17 Km


Sexta feira, 24 de fervereiro de 2012

Já na saída de Costas passamos na padaria do Jonas e sua mãe pra tomarmos café, goataram tanto da viagem que acabaram por nos presentear com o café,
pães e um cacho de bananas.
Logo chegamos em Gonçalves e fomos dar um mergulhou na cachoeira do Retiro onde quase morri congelado.
Resolvemos fazer um rango por lá mesmo apesar do chuvisqueiro que começava.
Improvisamos uma varanda para podermos almoçar a seco.
Depois de passar a tarde na cachoeira fomos procurar lugar pra acampar, foi quando encontramos Zé do Gonçalo que nos ofereceu seu sítio, mas como o terreno não estava tão adequado, havia chovido e tinha muitas poças d'água, resolvemos procurar um pouco mais.
Por fim conhecemos o Dingo, artista plástico que encontrava-se fazendo um "bico" de pintor , ao saber da nossa viagem não tardou a pensar como poderia nos ajudar na busca, foi quando passou uma amiga dele e aproveitou para perguntar se ela sabia de algum lugar que poderiamos acampar aquela noite, rapidamente cedeu um espaço que possuia bem em frente a casa dele, chegando ao local, o qual não ficava sequer 30 m de distância de onde nos encontravamos, vimos que o lugar possuia uma parte coberta e tudo, nessa parte o chão era revestido de cascalho, ficamos pensativos quanto a possibilidade de montarmos a barraca lá e ficar dificil dormir, mas já que a parte de terra estava bastante alagada, nos aventuramos no cascalho mesmo, por ironia ou providência divina, foi uma das melhores noites que passamos. Gentilmente o Dingo passou lá e nos ofereceu o melhor dos presentes... "UM BANHO!!!"
Maravilha, fomos receber nosso presente e mais uma agradável surpresa conhecemos a esposa do Dingo, a doce Gorete que nos recebeu com um enorme sorriso, então fui tomar banho enquanto o Felipe prosseguia com a prosa, quando voltei descobri que Gorete havia dito que estranhamente teve impressão de já me conhecer, com a troca de informações, descobrimos que somos do mesmo estado e moramos na mesma cidade (Olinda- PE).

Mais alguns gostosos momentos de conversa regados a café , queijo provolone de nozinho, bolo e uma euforia que me tomava pelo encontro de uma conterrânea, relembramos lugares de mútuo conhecimento.
Agradecemos o convite, nos despedimos e fomos dormir que amanhã tem mais novidade para nos maravilharmos rumo ao desconhecido.

quinta-feira, 1 de março de 2012

8 dia - 11 km

Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


De Treinamento Campinas - Parati
Depois de uma demorada despedida saímos já depois das 11h, a subida já estava à nossa porta e depois de muitos altos e baixos chegamos ao distrito dos costas.
Enquanto tomavamos um yogurte com mamão na praça principal o céu se carregava para uma chuva grossa.
Decidimos esperar a chuva passar, afinal barro e morro não combinam.


De Treinamento Campinas - Parati
Nos abrigamos na porta da igreja e depois de 3h ou mais a chuva cessou.

Decidimos então que passariamos a noite na vila  depois de muito rodar a Pamella conseguiu o quintal da casa do pai do motorista de ônibus, lugar muito bom por sinal.
O banho e a janta foram cortesia do Maciel, fiscal da prefeitura, homem muito humilde que logo quis nos ajudar. Ofereceu banho e quando já iamos embora fez questão de que jantássemos.
Depois disso só uma boa noite de sono pra completar.

7 dia - 40 Km

Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Saímos da barraca por volta de 7:30 da manhã, apesar do nevoeiro, a nossa vista era maravilhosa, podiamos ver cadeias de montanhas que pareciam desenrolar-se ao infinito.
Tomamos um cafezinho acompanhado de bolo de milho verde oferecido pela Dona Benedita, sogra do David e saímos pouco depois das 9h, nosso record até agora.
Começamos o dia subindo pequenos morros se comparado aos que já passamos e após 6 Km pegamos asfalto dando início a uma descida de pouco mais de 3 Km pela serra.
Passamos por Cambuí onde comemos um salgado e compramos queijo.
De Treinamento Campinas - Parati
Seguimos para Córrego do Bom Jesús sob ameaça de chuva que não tardou em chegar.Nos abrigamos em um ponto de ônibus e logo que passou voltamos pra estrada.
Chegando em Córrego, tomamos um café numa loja de produtos típicos e encaramos novamente a estrada de terra depois de nos banharmos na cachoeira Três Quedas.
Como já tinhamos sido avisados, o caminho seria duro, subidas cabulosas que em certos trechos pareciam paredes.
Quando já nos preparávamos pra parar e  montar acampamento passou S. Deusébio oferecendo-nos uma carona.
Quando se viaja de bicicleta, pegar carona não é o mais divertido mas nesse caso aceitamos e só quando vimos o resto da estrada é que tivemos certeza de que foi a melhor escolha, caso contrário levaríamos uns 2 dias subindo árduos morros.
Sob chuva fina chegamos no vilarejo Campos do Raposo onde todos olhavam pra nós como vindos d´outro mundo. Logo vimos a casa que passaríamos a noite, uma casa muito antiga com um grande quintal gramado.
De Treinamento Campinas - Parati
Seus donos, Célia e Joaquim nos cederam o quintal para acamparmos e tão logo montamos a barraca um grupo de crianças ficou nos olhando com curiosidade, muitas delas com suas bicicletas faziam de tudo pra chamar nossa atenção.
No início da noite ganhamos algumas panquecas da Célia e laranjas do Geraldo, um dos meninos curiosos.
O céu estrelado não dava nem indício da chuva que iria cair durante a noite.

6 dia - 23 km


Terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pela manhã, Lourenço e sua esposa nos prepararam pão com queijo quente e pingado, café da manhã reforçado pra encarar a paulada de subida que viria.
De Treinamento Campinas - Parati
Começamos o dia subindo morro pesado em uma estrada de terra.
Como no dia anterior não tinhamos comido muito bem, eu estava me sentindo muito fraco enquanto a Pam está cada vez mais em forma.
Depois de pedalar 15 Km tivemos que parar pra comer, pois precisavamos de muita energia.
Tinhamos colhido 2 chuchús e 1 brócolis no caminho que juntamente com ovos e queijo virou nosso almoço.
De Treinamento Campinas - Parati
Depois dessa dose de energia subimos demais da conta, a cada curva a vontade era de chorar, estavmos à caminho de Senador Amaral, a cidade mais alta de MG.
Pouco antes de chegar lá resolvemos pedir acapamente em um sítio e o David logo nos cedeu um cantinho.
À 1528m de altitude está bem frio e ainda chuviscando fino, a opção é ir pra cama que amanhã seguiremos pra Cambuí e em seguida Gonçalves.

5 dia - 20 km


Segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Pra variar um pouco saimos novamente depois das 11h da manhã e como já nos haviam dito, começava a estrada de terra e o relevo ficara cada vez mais acidentado.
De Treinamento Campinas - Parati

O sol estava escaldante e pra cada morro que subiamos outro pior erguia-se, mas a paisagem realmente vale a pena e a sensação de liberdade aumentava quanto mais mergulhavamos montanhas a dentro.
Pouco antes de chegarmos á Munhoz o sol quente converteu-se em uma fina chuva que nos deu novo ânimo.
Depois de percorrermos custosos 20 Km de morros e ainda com problemas da corrente enroscar quando se usava a coroa pequena, chegamos à Munhoz onde fomos acolhidos pelo Lourenço que cedeu sua garagem para montarmos a barraca.
Fizemos um pequeno passeio pela cidade e um dedo de proza com o pessoal da feira voltamos pra nossa barraca.
De Treinamento Campinas - Parati
Só conseguimos esse lugar pra ficar por que assim que entramos na cidade fomos ao mercado do Dantas  e ele nos ofereceu uma casa dele que estava fechada pra ficarmos , mas como havia muita poeira e infiltração o vizinho Lourenço acabou por nos acolher.
Logo todos nos perguntavamos quem éramos, de onde vinhamos, pra onde íamos e por quê que faziamos isso.
É muito engraçado quando se chega com a bicicleta carregada em uma cidade, todos nos vêem como de outro planeta e nossa bicicleta como uma nave espacial. Não é difícil em poucos instantes juntar uma roda de pessoas fazendo perguntas e assim fazemos muitos amigos.

4 dia - 0 km


Domingo, 19 de fevereiro de 2012

Tiramos o dia para descansar e conhecer a região mas o destaque do dia foi para nosso almoço, um virado com tudo que tinhamos, macarrão, couve, cenoura, pimentão, sardinha, queijo e creme de leite.
Como dá pra imaginar o gosto ficou no mínimo excêntrico mas até que sustentou bem.
De resto foi descansar pra entrar no sul de Minas e encarar os morros da região.

3 dia - 38 km


Sábado, 18 de fevereiro de 2012

O dia amanheceu bem friozinho, logo tomamos um café da manhã e depois de muita proza saímos depois das 11h da manhã com a sensação de ter deixado pessoas muito queridas pra trás.
A paisagem da região é maravilhosa e logo decidimos seguir pra Socorro por uma pequena estrada entre as montanhas.
Quanto mais duros os caminhos mais bonitas as paisagens, montanhas verdes cheias de flores coloridas, rios correndo pelos vales com pequenos vilarejos encravados.
Passamos por Socorro e decidimos seguir pra Munhoz passando pela Estrada da Aventura que acompanha o Rio do Peixe.
Acabamos sendo acolhidos pelo Rogério, proprietário do Auí Mauê, tipo de reserva ambiental onde se pratica camping e rafting além de restaurante.
O lugar estava tão aconchegante que decidimos passar duas noites, aproveitar pra descansar e visitar as cachoeiras locais.
Pode até parecer brincadeira mas depois de montarmos acampamento, iamos começar a preparar a janta  quando nos surge uma surpresa, ganhamos churrasco, arroz e pão de outros campistas que lá estavam, pra quem estava cansado e com fome isso foi motivo de muita alegria.

2 dia - 22 km


Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Depois de visitar as plantas medicinais da Irmã Sônia e conhecermos a Avelos, planta que produz um leite como o do mamão, se diluído em pequenas doses em água pode curar o câncer.
Partimos rumo à Monte Alegre do Sul carregando um presente da irmã, um pote de doce de banana feito no próprio educandário, além de delicioso nos deu muita energiapra pedalar os morros cada vez mais íngremes.
Chegando em Monte Alegre do Sul o tempo começou a ameaçar chuva, decidimos parar na fonte da ìndia pra comer algo e ver se a chuva engrossava.
Quando os pingos começaram a aumentar passou por lá o Marcão com sua caminhonete e nos ofereceu pra dormir em uma pequena casa em ruínas que tinha em seu sítio.
Pra escapar da chuva aceitamos mas quando vimos o estado da casinha achamos melhor montar a barraca no quintal atrás da casa em que Marcão mora com sua família.
Jantamos a comida de D. Jandira, casada com S. Antônio além de conversar muito com os irmãos Lívia e Heitor.
A noite estava fria, ótima pra dormir em uma barraca num sítio que fica no bairro da Mostarda em Monte Alegre do sul no coração do Brasil.

1º dia - 50 km


Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Saímos de Barão Geraldo depois das 11h da manhã, bastante tarde pra quem vai pedalar o dia todo no sol.
Nos despedimos do Diogo, do Jovem e do Matheus e partimos rumo à Pedreira passando pela vila Carlos Gomes ainda em Campinas.
Fizemos uma parada para lanche em Carlos Gomes, outra para descanso em Pedreira, abastecemos a despensa
de comida e seguimos para Amparo.
A rodovia estava um pouco movimentada e sem acostamento, nos obrigando a pedalar no gramado.
Enquanto descansavamos no acostamento, vimos um carro passar e dar meia volta vindo em nossa direção. Era o Rui, um apaixonado por bicicleta que muito gentimente se propôs a conseguir um lugar para passarmos a noite em Amparo.
Nos indicou o educandário das freiras "Nossa Senhora do Amparo".
Chegamos lá e depois de apertar várias vezes a campainha decidimos procurar outro lugar pois ninguém nos atendeu.
Coincidência ou não, logo em seguida vimos chegar o Valdir que conseguiu ligar no educandário e falar com a Irmã Sônia que prontamente nos recebeu com um enorme sorriso no rosto.
Lá pudemos tomar um bom banho e jantamos ouvindo as histórias da Irmã.
Depois de um dia cheio só uma boa noite de sono pra começar tudo denovo.

Treinamento


Estamos realizando um treinamento para a expedição que contornará a América do Sul.
Nesse treinamento, além do preparo físico e mental estamos testando os equipamentos, vendo tudo que será necessário adquirir e dispensar e aproveitamos ainda para divulgarmos o projeto publicando as fotos e o diário de viagem de acordo com a disponibilidade de nossa internet 3G, que por sinal tem sido muito difícil por onde passamos.
Esta viagem está prevista para ter a duração de 1 mês partindo de Campinas passando pelo Caminho da Fé e Estrada Real com destino à Parati e retorno à Campinas.
Nossos agradecimentos à todos os colaboradores - pessoas que tem nos recebido em suas casas e nos recebido como se fossemos da família, ao apoio da Manaslu que nos cedeu uma barraca Trip que será usada em nossa expedição e aos nossos familiares que torcem por nós desde nossas casas.
Agradecemos também à todos os amigos e amantes do cicloturismo que tem acompanhado nosso blog.

Saudações à todos!

Felipe e Pamella

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Boas Vindas!!!

Gostariamos de dar as boas vindas à todos aqueles que visitam e seguem nosso blog e que de alguma maneira apoiam e se identificam com esse projeto, é a concretização de um sonho deixarmo-nos levar nas rodas do destino...