quarta-feira, 1 de agosto de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
Prólogo
Depois de muita energia gasta com os preparativos finais e já tendo mudado a data de partida algumas vezes, partimos no dia 5 de maio rumo à uma viagem que nem em nossos sonhos mais profundos poderia ser possível: Contornar a vasta e ainda misteriosa América do Sul em 18 meses.
Partimos de Araraquara com a forte sensação de que ainda tinhamos muito por arrumar, mas se não partíssemos ali, naquele momento, não partiríamos jamais.
Depois de nos despedirmos da família, sem saber quando nos encontraríamos de novo seguimos para Guarapiranga rumo à Ribeirão Bonito.
Depois de nos despedirmos da família, sem saber quando nos encontraríamos de novo seguimos para Guarapiranga rumo à Ribeirão Bonito.
No caminho, pessoas curiosas que tinham nos visto na televisão nos desejavam boa viagem e que Deus vos acompanhe.
Pela estrada, o silêncio de sábado a tarde ia aos poucos nos acalmando e as bicicletas, extremamente carregadas nos levavam para, para o desconhecido.
Acampamos em uma floresta de eucalíptos, era uma noite de lua cheia e somente ali pudemos perceber o quanto estávamos sós com todo o continente pela frente.
Acampamos em uma floresta de eucalíptos, era uma noite de lua cheia e somente ali pudemos perceber o quanto estávamos sós com todo o continente pela frente.
Chegamos em Brotas por uma estrada de terra já conhecida por nós, montamos acampamento no camping Jacaré e fomos visitar a feira que acontecia na cidade.
Lá conhecemos a Any, Márcio e a Valéria, todos artesões do Vale do Ribeira. Nos tornamos bons amigos e além de nos darem vários conselhos sobre a região, nos presentearam com produtos feitos de banana que passaram a ser parte de nossa alimentação.
Como os planos sempre mudam nesse tipo de viagem, resolvemos deixar Barra Bonita pra lá seguir pra São Pedro, caminho que já conhecíamos. Esse foi o conselho de várias pessoas que conversamos e disseram que do contrário pegaríamos muitos caminhões de cana e pista sem acostamento.
Depois de tomar uma garapa, café e uma boa prosa com o Paraná pela estrada, chegamos no vilarejo de Santo Antonio. Acampamos ao lado da Igreja sob a permissão de D. Santa.
Noite fria e com bastante vento, resolvemos fazer uma boa sopa pra esquentar.
No dia seguinte descemos a linda serra de São Pedro e aproveitamos pra reparar o equipamento, costurar o alforje e comprar parafusos para os bagageiros.
Resolvemos pedir abrigo no corpo de bombeiros e prontamente nos receberam com muito entusiasmo.
Chegamos por fim à Sorocaba onde não foi possível ficar nos bombeiros apesar de nos receberem muito bem e oferecerem o jantar. Conseguiram que ficássemos no batalhão de polícia CPI7.
Novamente nos receberam muito bem e o Coronel, também um entusiasta da bicicleta conseguiu até uma matéria na TV para nós. Quem diria!
Lá encontramos também o Marcelo Catibira, grande amigo de faculdade e de muitas viagens, nos levou até a Decathlon para comprar alguns equipamentos.
Ainda em Sorocaba conhecemos o bombeiro Matochi que trocou seu saco de dormir super quente pelo meu magrinho mais uma flauta de bambu. Foi uma enorme gentileza sua pois eu estava literalmente numa fria com o meu.
Valeu demais Matochi! Espero que a flauta te seja sempre uma companheira nas horas de solidão.
Daí pra frente o clima virou e pegamos frio e muita chuva. Acampamos em Piedade no parque ecológico e depois dormimos no bairro do Rio Turvo na casa do Zé e da Rosa.
O tempo só estava piorando quando de fato chegamos em Tapiraí, paramos em um posto pra nos escondermos da chuva e logo fizemos amizade com o Gaúcho borracheiro. Nos aconselhou a pegar uma carona até Iguape devido ao mau tempo e às péssimas condições da pista.
Fomos convidados pro almoço e logo chegou o Carlos (Bicudo) seu amigo que nos daria uma carona de caminhão até Iguape no Vale do Ribeira.
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